Durante reunião da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Natal, o professor Cláudio Custódio chamou atenção para a necessidade de revisão na atuação da Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte (COOPMED). Segundo ele, há casos em que médicosestipulam um número fixo de 10 fichas a serem atendidas e, ao concluir esse atendimento, deixam o local, apesar de serem pagos por hora de trabalho e não por quantidade deatendimentos.
“A forma como está sendo feito precisa ser ajustada, porque os médicos são contratados para cumprir um número determinado de horas e não para atender uma quantidade pré-definida de fichas. A média de contrato é de 20 horas semanais, e eles precisam permanecer na unidade pelo tempo pelo qual estão sendo pagos”, explicou Cláudio Custódio.
O secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, reconheceu o problema e afirmou que a Prefeitura de Natal já está atenta a essa situação. Segundo ele, o prefeito Paulinho Freiretambém tem acompanhado a questão e determinou que o modelo de atuação da COOPMED seja revisado. “Sabemos que isso não pode continuar assim. Essa é uma herança de gestões anteriores, mas estamos cientes do problema e já estudamos asmedidas necessárias para corrigir essa distorção”, afirmou o secretário.
A Prefeitura de Natal deve realizar uma análise detalhada dos contratos firmados com a COOPMED para garantir que os médicos cumpram integralmente suas cargas horárias. Segundo Geraldo Pinho, o objetivo é assegurar que a população tenha acesso a um atendimento médico adequado e contínuo nas unidades de saúde da cidade.